Diamantes são reconhecidos há séculos como alguns dos minerais mais exuberantes e cobiçados em todo o mundo. O que confere a essas gemas seu valor sentimental está intrinsecamente ligado às suas propriedades físicas e científicas únicas.
A origem da palavra "diamante" ecoa essas características singulares, derivando do grego "Adamas", que significa 'indestrutível'. Além de seu apelo estético, os diamantes desempenham um papel vital na indústria, especialmente em atividades como perfuração e corte, compreendendo impressionantes 80% da produção global. Esse domínio é resultado da estrutura molecular distinta dos diamantes, onde os átomos de carbono formam uma trama tridimensional densa e exclusiva.
Como a forma mais concentrada de carbono puro na natureza, os diamantes são, de longe, os minerais mais resistentes da Terra.
O brilho característico de um diamante também é uma consequência de uma de suas propriedades essenciais: o alto índice de refração. De maneira simples, isso significa que a luz viaja cerca de 2,4 vezes mais rápido através de um diamante do que através do ar, criando a ilusão de que a luz está encapsulada na pedra preciosa. Essa propriedade inata é aprimorada pelos lapidários por meio de diferentes técnicas de corte.
O que torna essas características únicas ainda mais fascinantes é o processo de formação dos diamantes ao longo de bilhões de anos. Essa jornada orgânica envolve quatro elementos cruciais: carbono, pressão, calor e tempo. Os diamantes têm sua origem no manto da Terra, aproximadamente 160 quilômetros abaixo da superfície. Lá, o carbono é submetido a temperaturas de 1200°C e pressões superiores a 40 kilobares. Erupções vulcânicas trazem o carbono pressurizado à superfície, onde resfria rapidamente, resultando nos diamantes brutos que são posteriormente extraídos, classificados, cortados e polidos para realçar seu esplendor.
Hoje, a extração de diamantes ocorre em cerca de 25 países, abrangendo todos os continentes, exceto Europa e Antártica. Enquanto, por mil anos, a Índia foi a única fonte dessas preciosidades a partir do século IV a.C., as descobertas de minas na África do Sul na década de 1870 marcaram uma revolução no fornecimento global. Atualmente, os principais produtores incluem vários países africanos, a Rússia siberiana, o Brasil e a Austrália.
A origem do diamante não é apenas um fator determinante da qualidade e brilho, mas também é crucial para assegurar a sustentabilidade das pedras extraídas.
Na Marianne Fontana Joias, comprometemo-nos a obter diamantes brutos exclusivamente de parceiros comerciais sustentáveis, predominantemente de minas sindicais em Lesoto, Congo e África do Sul. Além disso, mantemos parcerias em locais como Canadá, Rússia e Austrália. Após a extração, os diamantes brutos são enviados para um centro de negociação, onde os adquirimos diretamente dos detentores do local, mantendo nossa cadeia de suprimentos o mais eficiente possível. Em seguida, são enviados para nossas fábricas, para avaliação, corte e polimento.
Acreditamos que é esse extraordinário processo, iniciado bilhões de anos atrás, que confere ao diamante sua singularidade como gema preciosa.
Por Mariane Fontana